Notícia
Gisele Bicaletto
- Publicado em
30-10-2024
13:00
Evento em São Carlos evidencia potencial de inovação na área da Saúde
Inovações na produção de fármacos, em procedimentos hospitalares, próteses, tecnologias de eficiência no uso de energia, dentre outras, foram destacadas como potenciais de atuação durante a primeira edição do Workshop de Inovações Tecnológicas na área da Saúde, que aconteceu em São Carlos no dia 15 de outubro. O evento, uma parceria entre o Hospital Universitário (HU) da UFSCar e a unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) UFSCar-Materiais, reuniu empresários, estudantes, gestores, pesquisadores, além de representantes do HU, da sede da Embrapii e da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
Ernesto Pereira, coordenador da Embrapii UFSCar, aponta que o evento foi importante para estabelecer contato entre diferentes agentes que podem atuar positivamente no desenvolvimento de novos produtos, de projetos incrementais e disruptivos vinculados à Embrapii. "Quando se pensa em projetos da Saúde, as ações da Embrapii são para melhorar a qualidade de vida de uma população cujo serviço público de saúde arca com cerca de 85% de toda a demanda, atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É um serviço de alta qualidade, por mais que a demanda seja grande e gere descompasso, para toda a população brasileira ter o benefício do uso", destacou Pereira.
Fábio Cavalcante, coordenador de Relações com o Mercado/área da Saúde da sede da Embrapii, relatou durante sua apresentação que o setor é o segundo com maior número de projetos na Empresa, ficando atrás apenas do Agroindustrial. Cavalcante reforçou o papel da Embrapii no apoio à inovação. "Inovação é sobre sobrevivência. Tem que investir em novos materiais, processos e tecnologias. A Embrapii existe para apoiar empresas com desafios tecnológicos, de forma rápida, e conectá-las com instituições de pesquisa que possam trazer essas soluções inovadoras", destacou.
No debate sobre oportunidades e espaços para pesquisas na área da Saúde, Felipe Roitberg, coordenador de Gestão da Pesquisa e Inovação da Rede Ebserh, apresentou a Empresa como uma grande oportunidade de pesquisa enquanto unidade acadêmica avançada que pode servir à Universidade, com cerca de 28 milhões de pacientes em base de dados, além da cooperação com os ministérios da Educação, da Saúde, e com pesquisadores. "Nosso desafio agora é desenvolver uma plataforma para disponibilizar as pesquisas realizadas e as informações geradas em toda a Rede Ebserh. Isso vai facilitar para que a Rede se reconheça. Também precisamos ampliar nosso pessoal técnico para pesquisa e inovação", apontou.
Thiago Russo, docente no Departamento de Fisioterapia da UFSCar e Gerente de Ensino e Pesquisa do HU-UFSCar, apresentou a Unidade de Pesquisa Clínica (UPC) do Hospital que, em 2024, já soma 51 projetos, principalmente desenvolvidos em programas de Iniciação Científica e Tecnológica. Ele também destacou a UPC como um espaço diferenciado para prática da pesquisa, principalmente pelo acesso da Unidade a "situações de urgência e emergência para encaminhamento dentro do Hospital, para realização de exames e inclusão de casos de 24 horas. Além da facilidade de buscar casos nas enfermarias e na Unidade de Terapia Intensiva e das diferentes áreas de atuação dos projetos da UPC".
Russo reforçou que o HU é um cenário de pesquisa importante para empresas da cidade e região e para as universidades e que pode contribuir com diferentes necessidades, como apoio regulatório junto à Anvisa, condução de testes clínicos, sempre em uma perspectiva baseada na ética e nas boas práticas em pesquisas clínicas. "Mais ainda, focados em contribuições importantes para o SUS, visto que abrimos oportunidades para a nossa comunidade ter tratamentos com novas tecnologias, novos dispositivos médicos e fármacos, por exemplo", destacou.
O Workshop teve duas mesas-redondas com representantes de empresas, que trouxeram suas experiências e, dentre as dificuldades, destacaram justamente as questões regulatórias e morosidade dos processos nos órgãos competentes, além de baixo investimento em empresas iniciantes e necessidade de ampliar espaços para relacionamento entre empresas, pesquisadores e investidores. Já os docentes da UFSCar reforçaram a importância das parcerias e destacaram a relevância da divulgação dos resultados de pesquisas, que assim podem chegar ao conhecimento de empresas que se interessem e invistam nesses projetos.
A proposta da Embrapii UFSCar-Materiais é promover novos eventos que facilitem a aproximação e conexão entre empresários e pesquisadores para oportunizar novas parcerias.
Ernesto Pereira, coordenador da Embrapii UFSCar, aponta que o evento foi importante para estabelecer contato entre diferentes agentes que podem atuar positivamente no desenvolvimento de novos produtos, de projetos incrementais e disruptivos vinculados à Embrapii. "Quando se pensa em projetos da Saúde, as ações da Embrapii são para melhorar a qualidade de vida de uma população cujo serviço público de saúde arca com cerca de 85% de toda a demanda, atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É um serviço de alta qualidade, por mais que a demanda seja grande e gere descompasso, para toda a população brasileira ter o benefício do uso", destacou Pereira.
Fábio Cavalcante, coordenador de Relações com o Mercado/área da Saúde da sede da Embrapii, relatou durante sua apresentação que o setor é o segundo com maior número de projetos na Empresa, ficando atrás apenas do Agroindustrial. Cavalcante reforçou o papel da Embrapii no apoio à inovação. "Inovação é sobre sobrevivência. Tem que investir em novos materiais, processos e tecnologias. A Embrapii existe para apoiar empresas com desafios tecnológicos, de forma rápida, e conectá-las com instituições de pesquisa que possam trazer essas soluções inovadoras", destacou.
No debate sobre oportunidades e espaços para pesquisas na área da Saúde, Felipe Roitberg, coordenador de Gestão da Pesquisa e Inovação da Rede Ebserh, apresentou a Empresa como uma grande oportunidade de pesquisa enquanto unidade acadêmica avançada que pode servir à Universidade, com cerca de 28 milhões de pacientes em base de dados, além da cooperação com os ministérios da Educação, da Saúde, e com pesquisadores. "Nosso desafio agora é desenvolver uma plataforma para disponibilizar as pesquisas realizadas e as informações geradas em toda a Rede Ebserh. Isso vai facilitar para que a Rede se reconheça. Também precisamos ampliar nosso pessoal técnico para pesquisa e inovação", apontou.
Thiago Russo, docente no Departamento de Fisioterapia da UFSCar e Gerente de Ensino e Pesquisa do HU-UFSCar, apresentou a Unidade de Pesquisa Clínica (UPC) do Hospital que, em 2024, já soma 51 projetos, principalmente desenvolvidos em programas de Iniciação Científica e Tecnológica. Ele também destacou a UPC como um espaço diferenciado para prática da pesquisa, principalmente pelo acesso da Unidade a "situações de urgência e emergência para encaminhamento dentro do Hospital, para realização de exames e inclusão de casos de 24 horas. Além da facilidade de buscar casos nas enfermarias e na Unidade de Terapia Intensiva e das diferentes áreas de atuação dos projetos da UPC".
Russo reforçou que o HU é um cenário de pesquisa importante para empresas da cidade e região e para as universidades e que pode contribuir com diferentes necessidades, como apoio regulatório junto à Anvisa, condução de testes clínicos, sempre em uma perspectiva baseada na ética e nas boas práticas em pesquisas clínicas. "Mais ainda, focados em contribuições importantes para o SUS, visto que abrimos oportunidades para a nossa comunidade ter tratamentos com novas tecnologias, novos dispositivos médicos e fármacos, por exemplo", destacou.
O Workshop teve duas mesas-redondas com representantes de empresas, que trouxeram suas experiências e, dentre as dificuldades, destacaram justamente as questões regulatórias e morosidade dos processos nos órgãos competentes, além de baixo investimento em empresas iniciantes e necessidade de ampliar espaços para relacionamento entre empresas, pesquisadores e investidores. Já os docentes da UFSCar reforçaram a importância das parcerias e destacaram a relevância da divulgação dos resultados de pesquisas, que assim podem chegar ao conhecimento de empresas que se interessem e invistam nesses projetos.
A proposta da Embrapii UFSCar-Materiais é promover novos eventos que facilitem a aproximação e conexão entre empresários e pesquisadores para oportunizar novas parcerias.